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CAVALO MARINHO ESTRELA DA PARAÍBA
SANTA RITA - PARAÍBA

O Cavalo Marinho é um reisado nordestino, um brinquedo de vida, encenado tradicionalmente durante o ciclo natalino, da véspera de Natal ao Dia de Reis, com representações cênicas de textos pontuados por músicas e danças.  Um folguedo, da região setentrional paraibana e pernambucana, uma manifestação popular rica em sons, cores e movimentos, para a valorização do folclore brasileiro.  

O Cavalo Marinho Estrela da Paraíba é um grupo informal, fundado em 2015, com a missão de fomentar a cultura popular, incentivando as manifestações folclóricas locais, direcionando-as para a educação, a cultura, o aprendizado, a formação e o lazer, além de fornecer elementos, que possibilitem a conservação da memória do Cavalo Marinho, principalmente para as futuras gerações, como um dos mais importantes patrimônios da cultura popular do Estado da Paraíba, e do Brasil, elevando a autoestima dessas comunidades, às vezes em fase de desarticulação, e contribuindo para a resistência e a continuidade do patrimônio cultural de nossa cidade, e suas migrações.  

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O Cavalo Marinho Estrela da Paraíba surgiu da necessidade da continuidade de manter vivo o folguedo, o brinquedo Cavalo Marinho, com muito amor, na cidade de Bayeux, na Paraíba.  A pesquisa do grupo vem da tradição do Cavalo Marinho e do Boi de Reis em Bayeux, onde somos herdeiros culturais de Mestre Raul, Gasosa, Rosendo, Paisinho, Zé do Boi e outros.  O Mestre Nélio Torres foi o mestre toadeiro do Cavalo Marinho da Paraíba, de 2008 a 2015.

O grupo de cultura popular Cavalo Marinho Estrela da Paraíba, composto por jovens brincantes e artistas populares, moradores da comunidade de Bayeux, apresenta ao público, este folguedo, misto de teatro, dança, poesia e música, dividido em três atos: o 1º ato, os personagens humanos, as danças sapateadas, galantes e damas em cena, regidos pelo mestre, contramestre, e a orquestra (rabeca, zabumba, triângulo e pandeiro), seguidos pelos mascarados: Mateus, Birico e Catirina (encenação cômica e diálogos improvisados); no 2º ato, as figuras, o Cavalo Marinho (o dono da  festa), os personagens animais (boi, bode, burra), e os personagens fantásticos (Jaraguá, Margarida, Arriliquim, Gigante) entram em cena; e no 3º ato, a morte (símbolo da opressão), a ressurreição do boi (fim da opressão, entidade principal e mítica) e a despedida. É um espetáculo popular coletivo, uma ópera popular brasileira.

O Mestre Nélio Torres residiu durante 20 anos no Rio de Janeiro, de 1987 a 2007, e lá em Maricá (RJ) fundou o grupo Boi dos Cajueiros (Prêmio Culturas Populares 2007 – MinC). Depois integrou o Cavalo Marinho da Paraíba, em 2008, quando foi convidado pela comunidade do Centro de Tradições Populares do Cavalo Marinho a ser o Mestre.

 

Em 2011, foi morar no Espírito Santo, e realizou o Projeto: HISTÓRIA CANTADA E CONTADA BOI GRAÚNA, SERRA, e CAVALO MARINHO DA PARAÍBA, pelo Lei de Incentivo Chico Prego, da Prefeitura da Serra/ES, até 2014. Em 2015, retornou à Paraíba, com a preocupação de revitalizar o Cavalo Marinho, por isso, fundou com a comunidade do Alto da Boa Vista de Bayeux, e com a comunidade do Bairro do SESI, e com o apoio da Associação dos Moradores, em Bayeux, o CAVALO MARINHO ESTRELA DA PARAÍBA, que foi premiado no Prêmio Culturas Populares 2017. Em 2019, fundou o grupo Cavalo Marinho Estrela de Belo Horizonte.

Realizou diversas ações, com cursos, oficinas e apresentações no Estado da Paraíba, em Pernambuco, no Ceará, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.  As ações envolvem crianças e adolescentes, jovens, idosos (mestres), mestres de Cultura Populares e grupos formados apenas por mulheres.  

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Foram contemplados no Edital Cultural do BNB, em 2016, com o objetivo de realizar oficinas e apresentações nos Centros Culturais do Banco do Nordeste, em Fortaleza (CE) e em Sousa (PB); no Prêmio Culturas Populares 2017, Edição Leandro Gomes de Barros, do Ministério da Cultura, com o objetivo de realizar Oficinas e  em apresentações na Paraíba e no Rio de Janeiro, fortalecendo e disseminando o folguedo Cavalo Marinho.

 O espaço que utilizam é alugado e tem sala de aula, biblioteca, salas de exposição, cozinha e alojamento. As atividades desenvolvidas pela organização envolvem música, manifestações populares, artesanato, dança e artes plásticas.  Os parceiros são a própria comunidade, associação de moradores e a organização de base cultural e educacional

Pontos de Cultura e Memória Rurais: uma alternativa para os povos do campo, das florestas e das águas.

Loteamento Santo Amaro, Qd 12, Lt 09, Bayeux

 Santa Rita - Paraíba

neliobtorres@gmail.com  

(31) 99391-7494

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